A imagem paraguaia no Brasil: o caso do “cavalo paraguaio”

O jornalismo brasileiro associa o Paraguai com a imoralidade. A televisão relaciona o Paraguai com a falsificação, o contrabando de produtos estrangeiros, a violência, a corrupção, a produção e o tráfico de drogas, o esconderijo de traficantes, destino de carros roubados etc. Faz muito tempo que o Paraguai tem servido para opiniões desfavoráveis, esteriótipos na imprensa brasileira. Segundo o Prof. Dr. Mauro César Silveira: “No século XIX, o jornal Paraguay Illustrado, produzido na corte de Dom Pedro II, apresentava charges que disseminavam estereótipos em relação ao país guarani e ao seu povo. Na primeira década do novo milênio, ainda são visíveis as marcas do preconceito no Jornalismo brasileiro. Uma análise do discurso da mídia nacional mostra que antigas idéias-imagens avançaram através do tempo e, mesmo adquirindo novos contornos e significados, mantêm uma conotação extremamente negativa do Paraguai, na maioria das vezes, associado à falsificação e aos negócios escusos e apresentado como o país sul-americano menos qualificado – o indesejado e autêntico fundo do poço”  web:  http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/rbcc/article/viewFile/3313/3122

Conforme a informação disponível na Internet:Cavalo paraguaio é uma gíria utilizada no futebol brasileiro para designar equipes ou jogadores que tenham uma boa atuação no começo de um campeonato, ou mesmo em uma partida, e a seguir decaem de modo a serem superados pelos demais.  Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo_paraguaio

No futebol, o jornalismo esportivo parece discriminar o Paraguai pelo uso de alguns termos.

O termo "cavalo paraguaio" é muito usado entre os amantes do futebol

O termo “cavalo paraguaio” é muito usado entre os amantes do futebol

Alguns exemplos retirados das páginas brasileiras mais respeitadas dos maiores veículos de comunicação da imprensa brasileira:

FOLHA DE SÃO PAULO: Alckmin é “cavalo paraguaio”, diz líder do governo (web:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u733055.shtml);

Grupo Abril (responsável pela publicação da Revista Veja, a mais famosa do Brasil): O volante Chico acredita que foi mais uma boa atuação de todo o time, mostrando que o Atlético-PR não é um ‘cavalo paraguaio’ nessa arrancada após a Copa do Mundo. (…).(web: http://placar.abril.com.br/brasileiro/atletico-pr/noticias/mesmo-buscando-tres-pontos-furacao-se-contenta-com-empate.html);

O ESTADO DE SÃO PAULO: Ponte espera provar que não é “cavalo paraguaio” (web: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080302/not_imp133532,0.php

A imagem acima ilustra a ideia que a mídia esportiva difunde impunemente. Usa os símbolos da nação paraguaia para fazer piadas ofensivas

A imagem acima ilustra a ideia que a mídia esportiva difunde impunemente. Usa os símbolos da nação paraguaia para fazer piadas ofensivas

O acesso a uma educação de qualidade é um grande desafio no Brasil. Sem ter o devido connhecimento sobre o Paraguai, os brasileiros são facilmente manipulados, levados a crer em idéias negativas, ofensivas sobre o Paraguai.

Para o Supremo Tribunal Federal (STF), do Brasil: “As liberdades públicas não são incondicionais, por isso devem ser exercidas de maneira harmônica, observados os limites definidos na própria CF (CF, art. 5º, § 2º, primeira parte). O preceito fundamental de liberdade de expressão não consagra o ‘direito à incitação ao racismo’, dado que um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a honra. Prevalência dos princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica.” (HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004.) (web: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp).

Os judeus conseguiram no STF a seguinte decisão judicial: “Habeas corpus. Publicação de livros: antissemitismo. Racismo. Crime imprescritível. Conceituação. Abrangência constitucional. Liberdade de expressão. Limites. Ordem denegada. Escrever, editar, divulgar e comerciar livros ‘fazendo apologia de ideias preconceituosas e discriminatórias’ contra a comunidade judaica (Lei 7.716/1989, art. 20, na redação dada pela Lei 8.081/1990) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, art. 5º, XLII).” (HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004.)web:  http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=31

A obrigação e o direito de qualquer governo é cuidar da sua imagem internacional. As autoridades paraguaias podem seguir o exemplo da comunidade judaica, para defender a imagem do Paraguai no exterior. Com respeito à dignidade e à honra do país guarani, sugere-se ao Governo do Paraguai:

1) Exigir que o Brasil cumpra as leis e os tratados internacionais de Direitos Humanos, e punir a imprensa que faz apologia a idéias ofensivas e discriminatórias contra a comunidade paraguaia;

2)Retirar conteúdos discriminatórios vinculados em Internet  (exemplo na web: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Paraguai

3) Acionar na justiça a imprensa responsável por violações, na área cível (direitos à indenização, à imagem, à honra, à resposta, do Estado Paraguaio); e criminal (o crime de racismo é inafiançável e imprescritível, segundo o Art. 5.º, XLII, da Constituição do Brasil);

4) Recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Corte Suprema do Brasil, à Diplomacia, e se ainda for necessário denunciar o caso do “cavalo paraguaio”, e outras violações jornalísticas, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).O Paraguai, como todos os outros países, tem seus problemas. Mas não justifica a imprensa do Brasil tratá-lo com imoralidade. O caso do “cavalo paraguaio” é apenas um dos muitos casos. Será uma decisão histórica à dignidade e à imagem do povo paraguaio, se o Paraguai ganhar a causa na Justiça.

Até quando as autoridades paraguaias estarão caladas? Sem atuar? 

Ficam aqui registradas estas perguntas. O dinheiro das indenizações, por exemplo, poderá ser investido na melhoria das condições de vida do povo paraguaio. Mas se nada se faz, os esteriótipos e a discriminação continuarão abalando profundamente a imagem internacional do país.

Escrito por: Tácito Loureiro, Advogado (OAB-SP n. 283455) no Estado de São Paulo,  Brasil. Licenciado em Letras e Bacharel em Direito. E-mail: tacito.adv@hotmail.com 

 

Traducción en castellano:

La imagen paraguaya en Brasil: el caso del “caballo paraguayo”

El periodismo brasileño asocia a Paraguay con la inmoralidad. La televisión relaciona a Paraguay con la falsificación, con el contrabando de productos extranjeros, con la violencia, la corrupción, la producción y el tráfico de drogas, escondite de traficantes, destino de autos robados etc. Ya hace mucho tiempo que Paraguay es objeto de opiniones desfavorables en los esteriotipos de la prensa brasileña.

Según el Prof. Dr. Mauro César Silveira: “En el siglo XIX, el periódico Paraguay Ilustrado, producido en la corte de D. Pedro II, mostraba caricaturas que diseminaban prejuicios sobre el país guaraní y su pueblo. En la primera década del nuevo milenio, aún son visibles las marcas del prejuicio en el periodismo brasileño. Un análisis del discurso de los medios de comunicación nacionales muestra que antiguas ideas-imágenes avanzaron a través del tiempo e incluso adquirieron nuevos contornos y significados, mantienen una connotación extremamente negativa del Paraguay, en la mayoría de los casos, asociado a la falsificación y a los negocios oscuros y presentado como el país sudamericano menos calificado: el indeseado y auténtico fondo del pozo” (1) http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index.php/rbcc/article/viewFile/3313/3122

De acuerdo a información disponible en Internet: “Caballo Paraguayo” es un dicho conocido en el fútbol brasileño. Se usa este término para designar a los equipos que comienzan bien el campeonato, pero con el pasar del tiempo pierden los partidos hasta terminar en el último lugar de la competición. (…).” (2)

Web: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo_paraguaio

En el fútbol, el periodismo deportivo parece discriminar a Paraguay con el uso de algunos términos.

Algunos ejemplos extraídos de las páginas brasileñas más respetadas y con mayores vínculos de comunicación de la prensa brasileña.

Diario FOLHA DE SÃO PAULO, Alckmin es “caballo paraguayo”, dice líder del gobierno (3);  (web:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u733055.shtml);

Grupo Abril (responsable de la publicación de la Revista Veja, la más famosa de Brasil): “El volante Chico cree que fue sin embargo una buena actuación de todo el equipo, mostrando que el Atlético-PR no es un ‘caballo paraguayo’ en esa arrancada después de la Copa del Mundo. (…).”  (4) ;  (web: http://placar.abril.com.br/brasileiro/atletico-pr/noticias/mesmo-buscando-tres-pontos-furacao-se-contenta-com-empate.html);

Diario O ESTADO DE SÃO PAULO: (Ponte) espera probar que no es “caballo paraguayo” (5) (web: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080302/not_imp133532,0.php)

El acceso a una educación de calidad es un gran desafío en Brasil. Sin tener el debido conocimiento sobre Paraguay, los brasileños son fácilmente manipulados, llevados a creer en ideas negativas y  ofensivas sobre Paraguay.

Para el Supremo Tribunal Federal (STF), de Brasil: “(…) El principio fundamental de la libertad de expresión no consagra “el derecho a la incitación al racismo” dado que es un derecho individual no puede estar en la salvaguardia de la conducta ilegal, como sucede con los delitos contra la honra, la prevalencia de los principios de la dignidad humana y la igualdad jurídica. (6)  (HC 82.424, Rel. p/ o ac. Min. Presidente Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-2003, Plenário, DJ de 19-3-2004.) (web: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp).

Los judíos han conseguido en el  STF la siguiente ley: “Escribir, editar, divulgar e comercializar libros destacando ideas ofensivas y discriminatorias contra la comunidad judía (…) constituye un delito sujeto a las normas sobre imprescriptibilidad y no la libertad bajo fianza (…).”.

La obligación y derecho de cualquier gobierno es el de cuidar su imagen internacional. Las autoridades paraguayas pueden seguir el ejemplo de la comunidad judía, para defender la imagen de Paraguay en el exterior.

Con respecto a la dignidad y  la honra del país guaraní, se sugiere al gobierno de Paraguay: 1) Exigir a Brasil el cumplimiento de las leyes y los tratados internacionales de Derechos Humanos, y sancionar a la prensa que hace apología de ideas ofensivas y discriminatorias contra la comunidad paraguaya (por ejemplo: prohibir el uso del mencionado término “caballo paraguayo”);

2) retirar contenidos discriminatorios de Internet (ejemplo en la web: http://desciclo.pedia.ws/wiki/Paraguai );

3) demandar en la justicia a la prensa responsable por violaciones, en el área civil (derechos a la indemnización, a la imagen, a la honra, a la respuesta, del Estado Paraguayo); y en el área criminal (el crimen de racismo no admite fianza y es  imprescriptible, según el Art. 5.º, XLII, de la Constitución de Brasil;

4) recurrir al Supremo Tribunal Federal (STF), la Corte Mayor del Brasil; a la Diplomacia, y si es necesario denunciar el caso del “caballo paraguayo”, y otras violaciones periodísticas, a la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH).

Paraguay como otros países tienen sus problemas, pero eso  no justifica que la prensa del Brasil lo trate con inmoralidad. El caso del “caballo paraguayo” es apenas uno de muchos casos. Si gana el caso Paraguay, sería una decisión histórica para la dignidad e imagen del pueblo paraguayo.

¿Hasta cuándo las autoridades paraguayas estarán calladas? ¿Sin actuar?

Aquí quedan planteadas estas preguntas. El dinero de las indemnizaciones, por ejemplo, podría ser invertido en la mejoría de las condiciones de vida del pueblo paraguayo. Pero si nada se hace, los estereotipos y  la discriminación continuarán  afectando profundamente la imagen internacional del país.

Escrito por: Tácito Loureiro, abogado paulista (OAB-SP n. 283455) – Brasil. Licenciado em Letras y en Derecho. E-mail: tacito.adv@hotmail.com

Sobre paraguaiteete

O Núcleo Cultural Guarani “Paraguay Teete” nasceu em junho de 2009 em São Paulo, Brasil, da mão de admiradores da cultura guarani residentes nessa cidade para difundir a rica cultura da República do Paraguai. Dentre os principais objetivos do Núcleo, podemos destacar: 1. Gerar uma imagem diferente daquela que muitos brasileiros têm do país (como por exemplo, a ideia de que o Paraguai se reduz a Ciudad del Este) por meios de eventos culturais tais como apresentações de documentários, palestras, gastronomia, música e cursos. 2. Fortalecer a identidade cultural de paraguaios e descendentes residentes no Brasil por meio da difusão permanente da cultura e da língua Guarani. 3. Proporcionar espaços e contatos para os profissionais paraguaios das diferentes modalidades artísticas, dando-lhes a possibilidade de ter acesso ao rico circuito cultural brasileiro e, em contrapartida, oferecer a mesma oportunidade para brasileiros que queiram conhecer ou desfrutar da autêntica cultura paraguaia. 4. Defender a dignidade, a imagem e a história do Paraguai e dos seus descendentes perante situações discriminatórias, tratos pejorativos, piadas e chacotas que a mídia do Brasil vem produzindo constantemente. 5. Acionar a Polícia Federal contra criminoso que usam a internet para caluniar com comentários racistas que violem a Lei Nº 7.716/89: Art. 1° diz “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Assim como o Art. 20° que diz “Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. El Núcleo en castellano: El Núcleo Cultural Guaraní "Paraguay Teete" nació en junio de 2009 en la ciudad de São Paulo, Brasil, de la mano de admiradores de la cultura guarani residentes en esta ciudad para difundir la rica cultura de la República del Paraguay. Entre los objetivos se encuentran: 1. Generar una imagen diferente de la que los brasileños tienen del país (entre otras ideas de que piensan que Paraguay se reduce a Ciudad del Este). 2. Fortalecer la identidad cultural del paraguayo y de sus desendientes residentes en el Brasil a través de la difusión permanente de la Cultura Guaraní resaltando siempre el idioma Guaraní. 3. Proporcionar espacios y contactos para los profesionales de las diferentes modalidades artísticas, dándoles la posibilidad de acceder al rico circuito cultural brasileño y a
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10 respostas para A imagem paraguaia no Brasil: o caso do “cavalo paraguaio”

  1. Cássio disse:

    Parabéns aos idealizadores deste site… sou brasileiro, porém com profundo respeito e admiração pelos costumes e cultura Paraguaia. Morei algum tempo em Foz do Iguaçú e assim estava sempre em CDE, Minga, Asuncion, Fernando de La Mora… gostaria muitíssimo de aprender guarani. Moro em São Paulo no momento. Tenho uma amiga paraguaia que estava tentando me ensinar, mas foi pra Barcelona e não pode mais. Luto através das redes sociais contra o preconceito e discriminação sofridos por pessoas ignorantes, que em grande parte são vítimas de uma mídia desinformada e preconceituosa. Acho absurdo e estarrecedor as expressões que as pessoas usam pejorativamente em relação a este país e povo extraordinário…. cumpre ainda dizer que Ciudad Del Este tem lugares lindos, ela não se resume ao centro comercial, assim como São Paulo não se resume à 25 março, mas infelizmente tem muita gente ignorante! Não conheço povo melhor que o povo paraguaio… um povo acolhedor, humano, mil vezes melhor que o brasileiro. Tive algum engajamento politico através da Embaixada Paraguaia aqui, mas o primeiro secretário à época, pai de um amigo meu, agora está em missão em Madrid, o que me fez perder todos os contatos. Gostaria de saber como eu posso somar nessa causa e aprender mais, visto que sei muito pouco. Contatos por favor… Desde já agradeço! Paraguay Che rohayhu!!!

  2. Evidentemente los jornalistas brasileros que opinan de Paraguay de esta forma no tienen un conocimiento exacto de como es el paraguayo, y escribe sin conocer , no los culpo , tal vez en tan poderoso pais no tuvieron oportunidad de estudiar porque las escuelas y colegios son caros , o sus padres no tuvieron posibilidades economicas para enviarlos a estudiar. Esto tampoco les acredita a ser tan agresivos con un pais tan pequeño y pobre como el Paraguay . Solo quiero que sepan que el Paraguay dentro de toda su pobreza le ha solventado siempre a Brasil , desde el genocidio que cometieron los bandeirantes durante un episodio que pretendieron llamar guerra en 1870 , y que todos nosotros sabemos que fué nada mas que un deseo de acabar con el pueblo guaraní . No estaría mal que ahora que Brasil es tan poderoso , por lo menos devuelvan todo lo robado en tan deleznable episodio, muchos objetos han sido llevados a ese pais y pertenecen a nuestros antepasados . De esa epoca surgieron muchos adinerados en Brasil , pues han despojado de sus fortunas a muchas familias paraguayas .Tampoco deben olvidar los hermanos brasileros que Itaipú sigue generando muchos ricos en ese pais ,gracias a la generosidad de Paraguay y al despojo al que siguen cometiendo contra este valeroso pueblo que sigue resistiendo a pesar de los multiples agravios al que ha sido sometido durante estos años de historia …..solo deben orar para que el leon guaraní siga dormido ,queridos bandeirantes , porque si un dia llegara despertar , Dios los libre y los guarde . ….

  3. El Brasil tendria que ser uno de los ultimos paises en formar opiniones rascistas del Paraguay!!! mirense en un espejo…

    • Mendez disse:

      E realmente lamentavel quando se expoe ideias repugnantes como essas na midia, pero quando uma grande maioria da populaçao de um pais e feita de pessoas com pouca instruçao ou cultura dificilmente isso iria mudar, pois o Brasil e composta em sua grande latitude de pessoas comuns, quando digo isso nao digo em tom de desprezo porque ser comum nao necesariamente quer dizer ignorante, pero justamente e muito mais facil manipular essas pessoas do que a alguem que ja tem algum tipo de formaçao seja a nivel secular ou a nivel moral familiar..mas quando se fala do pais da cachaça e do Samba onde se cultua a festa e os exageros dificilmente poderiamos encontrar pessoas equilibradas e com educaçao refinada..O Jornalismo do pais e plagada de apresentadores que no Paraguay nao teriam a menor oportunidade de trabalho. Para citar alguns, Datena, Ratinho, Cajuru, faustao e tantos outros que dizem ser jornalistas, mas parecem mais personagem saidos de comedias de filmes sem sucesso.Logicamente que os programas tem uma grande aceitaçao e audiencia, mas a pergunta e, por que? a logica me leva a crer que seja justamente por causa da ignorancia que opera na vida de milloes de brasileiros que encontram uma forma de extravassar a sua condiçao miseravel rindo da desgraça de outros e como se fosse um anestesico para a consciencia deles. Um homem simples que trabalha chega em casa e busca desraizar os preconceitos por ele mesmo sofrido no ambiente de trabalho, no onibus ou em outras situaçoes da vida..se senta enfrente a sua TV e ve estes programas que o faz sentirse aliviado em saber e reconhecer que a sua desgraça nao e um privilegio so suo, mas que existem outros milhoes iguais a ele..e quando estes ” personajens ou palhaços da Tv” denigrem a imagem de pessoas publicas, famosos ou de paises como neste caso o Paraguai..o individuo enfrente a TV, pensa… eles sao iguais a mim…. Em alguns casos acreditam ate mesmo que sejam melhores ..com isso a sua auto estima retorna e lhe permitira novamente enfrentar as filas para entrar no metro, se ele e de cor ou e pobre ou tem um trabalho como o ser gari por dar um exemplo ,.,o que na cultura deles e vergonhoso, e que sera seguramente alvo de piadas racistas dos proprios conterraneos. Sao poucos realmente neste pais com mais 180 milhoes de pessoas, que se podem dizer que nao sejam ignorantes em sua vasta maioria …uma criança que sai da escola publica , nao conhece nada do seu proprio pais, nada sabe da sua propria historia e pior de tudo a lingua portuguesa cai em desgraça na boca dos brasileiros que nao possuem uma riqueza de vocabulario, falam e escrevem de modo erroneo a sua propria lingua..isso e tao grave que em uma prova de concurso publico ou privado normalmente a lingua portuguesa ja vale de 45 a 60 % do resultado ..ou seja se a pessoa escrever bem e souber redigir praticamente ja passou…entao eu penso quem deve realmente ter um grande desprezo, somos nos os Paraguaios por eles, afinal temos razoes validas para isso, temos a historia que nos apoia e ata a esse pais, a maior parte dos Paraguaios fala bem e escreve bem a sua propria lingua (Espanol y Guarani) e atualmente posso arriscar em dizer que pelo menos uma pessoa de cada familia Paraguaia escreve e fala o Portugues melhor do que um Brasileiro com formaçao academica..quantas vezes tive que corrigir cartas em meu ambiente de trabalho aqui no Brasil e isso porque eu nunca estudei a lingua portuguesa e nem estudei neste pais, mas por ler muito e procurar enriquecer meu vocabularios me sobresai ate mesmo enfrente aos meus superiores quando se tratava de escrever na lingua deles..no brasil por exemplo um problema se converte em um PROBREMA,,,,POBREMA isso esta na boca de pelo menos 95% da populaçao deste pais imenso em grandesa territorial, mas infinitamente ignorante e imensamente pobre culturalmente falando. Os Paraguaios diante dessas demonstraçoes de preconceito de cavalo Paraguaio etc…devemos olhar para eles como olha um homem sabio a um tolo, como um homem adulto e maduro olha para uma criança..nao de forma desdenhosa como que rindo da desgraça deles como eles ja estao acostumados a viver, mas olhar para eles com aceitaçao, saber que sao um povo composto em sua grande maioria de pessoas simples, com pouca ou nenhuma instruçao, que a maior parte deles moram em favelas, que uma grande parte deles sao pessoas infelizes que ostentam a felicidade so em dias de carnaval, quando o time pelas quais torcem ganha ..as frustraçoes deste povo esta ainda arraigado a sua triste historia de escravidao..pois a escravidao ainda existe neste pais..,que para poder tutelar os negros, tem que reservar 30% das vagas de uma universidade para eles, pois a propria lei e racista, pois para eles os negros nao tem a capacidade mental de se sobressair diante dos outros e para isso tiveram que criar uma lei que os pudesse tutelar..pergunto. Onde o Paraguai e inferior a eles? eu sou Paraguaio e moro aqui no Brasil e ajudo e ajudei muitos destas pessoas a se superarem , ensinando a eles que o que importa na vida nao e o que os outros pensam de voce, senao aquilo que voce mesmo pensa de si mesmo..Eu sou um Paraguaio Kariahy e ando com mi frontal erguido neste pais onde ganhei o respeito e a admiraçao de todos..por isso penso que ate mesmo no meio dos ignorantes se pode sobressair, afinal os ignorantes so servem para uma coisa, ser serviçal dos mais inteligentes..o detado diz que em terra de cegos quem tem um olho e rei..por isso amigos Paraguaios venham ao Brasil que aqui tem um grande campo de lavoura e se vc for um que sabe usar a sua inteligencia tenho certeza que vai ter sucesso por aqui..pois aqui falta muito isso..venhamm…!!!!

      • Carlos Gadelha disse:

        O difícil vai ser encontrar um paraguayo com o mínimo de inteligencia para tal. Se houvesse seria aplicado no próprio país. Paraguay é um país rico em potencial físico e recursos naturais, porém pobre por não ter boas universidades nem potencial humano. Nossos vizinhos paraguayos precisam ser mais realistas, não tapar o sol com a peneira, apenas uma mudança estrutural e cultural pode mudar a sorte deste país. A cultura paraguaya segue sendo a cultura da imoralidade e da corrupção. Mas tenho fé que um dia vai mudar. Sorte irmãos paraguayos. Desculpem os ofendidos, esta é minha opinião depois de haver conhecido tão bem o Paraguay, desde suas entranhas…

      • paraguaiteete disse:

        Querido Carlos, nós também conhecemos as entranhas do Brasil e podemos afirmar que não somos tão diferentes assim como vc afirma.
        A cultura paraguaia meu amigo, acho que vc não conheceu. É a mesma coisa que eu saia falando que o Brasil e só mensalão, imoralidade e corrupção, pois aqui, onde a gente mora (Sao Paulo) todos os dias acontecem situações que dão vergonha de se falar. Algumas universidades brasileiras são muito boas, infelizmente nem todos os brasileiros podem ingresar, e esse custo todos pagamos, a ignorância tardará em desaparecer. Por enquanto, miles de professionais estrangeiros chegam ao Brasil para cubrir essa demanda. Somos realistas, agora seja vc também. Abs!

      • Celso Morales disse:

        Carlos Gadelha, vejo e que vc nao conhece minimamente o nosso povo e a nossa cultura, você esta vendo só as coisas ruins do nosso pais, que certamente nao somos piores daquelas que acontecem aqui no Brasil, o Império mundial da corrupção amigo..O Paraguaio por natureza e trabalhador, astuto e inteligente o que nos diferencia grandemente dos Brasileiros e dos argentinos que de modo general confundem inteligencia com fazer corpo mole, tirar vantagens, dar uma de mane como simbolo de capacidade intelectual. Eu sou um Gestor de RHD, e trabalho numa multinacional onde operam pessoas de diversos países e entre os latino americanos os piores são os Brasileiros, que tem maior dificuldade para aceitar uma simples regra de segurança, apesar de alguns possuírem nível superior , constantemente são alvos de criticas por colegas por dissidia no desempenho no ambiente de trabalho, são procrastinadores nunca conseguem cumprir uma meta sem que tenha que encostar nos outros para isso. Tanto que agora a nova diretriz e para dar preferencia para Peruanos, Paraguaios e Chilenos. Os Paraguaios são realistas quanto a pobreza e as dificuldades pelas quais são obrigados a atravessar graças as travas que o governo argentino coloca aos produtos do Paraguay que devem atravessar pelas suas águas e da mesma forma o Brasil que coloca barreiras para a nossa exportação. E verdade que em nosso governo existem e existiram canalhas que venderam os nossos recursos a cambio de suborno como e o caso das Usinas de Itaipu e Yasyreta. Carlos Gadelha, o Paraguaio nao tem o minimo de inteligencia como vc escreveu porque essa medida nao existe em nosso intelecto, depois de anos de dificuldades o meu povo aprendeu que só pode perseverar usando o intelecto, por isso e que eu falei que o Brasil era um campo fértil para os Paraguaios vir e se sobressair aqui, porque infelizmente desculpem os ofendidos mas moro no Brasil a mais de 35 anos e conheço este pais de punta a punta de um estado ao outro por causa do meu tipo de trabalho e por gostar da beleza natural deste pais e também do seu povo humilde e sincero que é uma raridade heimmm porque esse papo que o brasileiro e generoso e tuto papo furado, porque são mais aqueles que , querem tirar alguma coisa de você e posso ate arriscar que 75 % do povo seja mesmo privado da minima inteligencia, ou seja quero dizer ( honestidade, lealdade, perseverança, responsabilidade, pontualidade) isso significa mais os menos 135 milhões de picaretas que reinam diariamente sobre o restante do pais que pode ser considerado com um minimo de inteligencia) eu posso falar com autoridade que vivo neste inferno de pessoas mal educadas, ignorantes e bajuladores, estou rodeado de puxa sacos brasileiros aqui na empresa, sem contar as mulheres que te oferecem a periquita a cambio de favores.

  4. derlis viveros disse:

    Antes que nada un fraternal y cordial saludos desde Ciudad del Este, y decirles que son poquísimas las personas que tienen una conciencia objetiva, porque para ello se exige valores éticos, espirituales y cultura refinadas, conciencia objetiva es aquella conciencia que no cae en vicios o y/equivocaciones tan bajas, como caen algunos de la prensa brasileña.

    Es lamentable para la humanidad que aun existan personajes de la comunicación muy atrevidos y que hacen discriminaciones, a pesar que la ignorancia siempre fue así, “atrevida”. No podemos como Paraguayos contestar estas “ofensas” porque para ello deberíamos bajar a la altura de quien lo ha preferido esa triste e infeliz declaración. No será nunca el ánimo de ningún ciudadano guaraní responderlo, porque sería avivar mas el fuego de la intolerancia y violencia psicológica hacia una nación, eso no nos llevará a nada.

    Felicito a las personas que sin tomar partido o fanatismo, o como dicen por ahí al mal llamado “patriotismo” expresen y pregonen el respeto a las dignidades humanas sin distinción de razas, culturas, etc. Nosotros decimos acá en Paraguay, y eso marcan pautas……., que las personas que hacen críticas, burlas o ríen de lo que desconocen, esta caminando con pasos firmes a ser idiotas. Además, y es solo para advertir y cuidarnos de los insensatos; solo existen dos tipos de idiotas, lo uno; que afirma lo que no conoce… y el segundo; el que niega lo que desconoce.

    El Paraguay es un país de oportunidades para las gente serias, provisto de cultura, respeto y laboriosidad, prueba de ellos; existen sin números de brasileños que han renunciado su ciudadanía de origen para tornarse un Paraguayo (Porque será…?). Les invito a todos esos personajes que tienen y dan una idea o imagen equivocada de Paraguay, a visitar y a hacer notas de todos los migrantes que moran dentro del territorio paraguayo, a ver si coinciden con las “opiniones” mezquinos y mal intencionados de muchos personajes, que en el fondo suena o re-suena como un grito de envidia o tal ves de celos que componen esa llaga, que les va carcomiendo los últimos pares de neuromas que aun les sobran.

    Atentamente.

  5. Luiz Henrique disse:

    De todas as expressões pejorativas relacionadas à República do Paraguai, usualmente disseminadas pela mídia e que habitam o imáginário popular brasileiro, a expressão “Cavalo Paraguaio” é a única que, em sua origem, não era associada à uma qualidade supostamente negativa, muito pelo contrário, a expressão “cavalo paraguaio” parece ter sido originalmente empregada no sentido da exaltação de carateríticas positivas e das qualidades admiráveis do cavalo com origem paraguaia. De acordo com o pesquisador Nilo Dias Tavares, ele escreveu: ” As teses sobre a origem da expressão são muitas. A que me parece mais viável tem origem no turfe. Em 6 de agosto de 1933 foi realizado no Hipódromo Brasileiro (atual Gávea), no Rio de Janeiro o primeiro Grande Prêmio Brasil, que se tornaria depois a maior prova do turfe brasileiro. A premiação oferecida era alta, 300 contos de réis, o que atraiu competidores brasileiros e estrangeiros. Os apostadores gastaram verdadeiras fortunas confiando nos animais considerados favoritos. Ao fim da corrida, os boquiabertos turfistas assistiram a inesperada vitória do cavalo “Mossoró”, que teria ascendência paraguaia. Foi uma legitima “zebra”, embora o termo não existisse naqueles anos. Segundo a imprensa da época, o cavalo tordilho quase foi levado no colo pela multidão, que vibrou com sua conquista. “Mossoró” era um tordilho Puro Sangue Inglês (PSI), nascido em Pernambuco, de criação do Haras Maranguape, de propriedade de Frederico Lundgren , um sueco apaixonado pelo Brasil, com grande visão empresarial, fundador das Casas Pernambucanas, que atua em São Paulo. A parte das Lojas Pernambucanas atuante no Nordeste, administrada por outro ramo da família faliu. Ainda em 1933, “Mossoró” venceu o Grande Prêmio Cruzeiro do Sul, no mesmo hipódromo. A partir daí a expressão teria entrado para o vocabulário futebolístico nacional. Toda vez que um time inesperadamente conquistava vitórias, os cronistas esportivos da época anunciavam a presença de um “cavalo paraguaio”. O lógico seria que o time assim chamado, tivesse uma queda de rendimento ao final da competição, frustrando seus torcedores.” (http://nilodiasreporter.blogspot.com.br/2011/09/cavalo-paraguaio.html)
    Outro historiador, Rainer Souza, escreveu: ” Nas competições de turfe é grande o alvoroço em torno dos possíveis campeões de um páreo. O interesse não é nenhum pouco gratuito. Afinal de contas, vários apostadores investem rios de dinheiro em uma arriscada ação que pode significar a ruína ou o triunfo do jogador. Não por acaso, se gastam horas estudando o currículo dos cavaleiros e a procedência dos cavalos que participam do torneio. Seria essa uma forma menos desajuizada de calcular a própria sorte. No dia 6 de agosto de 1933, o Hipódromo Brasileiro, situado no Rio de Janeiro, estava em alvoroço por conta da realização do primeiro Grande Prêmio Brasil. A pompa da ocasião e a recompensa oferecida atraíram a inscrição de vários competidores nacionais e estrangeiros. Em pouco tempo, a fama de competidores prestigiados inflacionaram os valores nas casas de apostas. A expectativa era enorme. No fim, contrariando todas as expectativas, “Mossoró”, um cavalo pernambucano de descendência paraguaia, acabou vencendo a prova e arruinando o prognóstico dos mais experientes apostadores. Com o passar do tempo, o inesperado arranque do “cavalo paraguaio” foi notícia nos jornais da época. Paulatinamente, a expressão passou a incorporar o vocabulário futebolístico nacional. Toda vez que um time inesperadamente conquistava vitórias, os cronistas esportivos anunciavam a presença de um “cavalo paraguaio”. Nesse caso, espera-se do time chamado de “cavalo paraguaio” uma queda de rendimento ao final da competição. Dessa forma, acabam frustrando os seus torcedores e deixando que times de maior regularidade encabecem o campeonato.” (http://www.brasilescola.com/curiosidades/cavalo-paraguaio.htm)
    Pois bem, então a expressão “Cavalo Paraguaio” deriva de um antigo cavalo vencedor, chamado Mossoró, de propriedade de um milionário brasileiro de origem sueca. Apesar de Mossoró ser um cavalo brasileiro, fato sabidamente por todos da época, tinha sua genética paraguaia alardeada e axaltada, como fator de força e não de fraqueza.

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